Conheça os resultados da pesquisa “Retratos de Família”

Terceira edição da pesquisa “Retratos de Família”, realizada pela KPMG em parceria com a Fundação Dom Cabral levantou dados de 217 grandes empresas brasileiras de diferentes setores. O estudo apresenta informações amplas e atualizadas sobre os negócios familiares brasileiros – seus anseios, práticas de governança, expectativas e perspectivas de futuro.

A empresa familiar, conforme apresentada na pesquisa, tem características próprias e está confiante com o seu negócio para os próximos anos, dando importância às boas práticas de governança corporativa, incluindo a harmonia e a comunicação entre gerações da família. Também demonstra ser importante para o sucesso, o nível de preparação e a capacidade dos sucessores, bem como a comunicação com a família sobre o negócio, avaliando problemas e decisões.

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AMOSTRAGEM
Na pesquisa da KPMG, 35% das empresas participantes têm faturamento entre R$ 100 milhões e R$ 499 milhões, 23% até R$ 49 milhões e 19% faturam mais de R$ 1 bilhão. Do total, 40% das companhias têm entre 21 e 40 anos de existência, 28% de 41 a 70 anos e 14% mais de 70 anos.

CONTROLE ACIONÁRIO
Confirmando dados pesquisados em edições anteriores, as empresas familiares brasileiras expressam o desejo em manter o comando do negócio com a família fundadora, sendo que 43% das companhias entrevistadas pela KPMG estão sob o comando da segunda geração, enquanto 31% são comandadas pelo fundador e 26% distribuídas entre a terceira geração em diante.

PREPARAÇÃO DA GERAÇÃO FUTURA
A pesquisa também revela que, apesar de 55% dos participantes confirmarem que a próxima geração tem interesse em participar da gestão do negócio, apenas 13% consideram que os sucessores estão preparados para assumir o desafio. Nesse aspecto, 22% dos respondentes desconhecem o interesse da próxima geração em participar da gestão do negócio, demonstrando que há nas famílias empresárias uma ausência de comunicação entre as gerações. As mulheres da família ocupam cargos em 59% das empresas participantes da pesquisa, sendo que na sua maioria estas empresas possuem até três membros da família trabalhando no negócio.

Algumas das ações priorizadas pelas empresas familiares para o desenvolvimento dos sucessores foram: trabalhar na empresa (41%); educação em escolas de referência (32%); coaching (30%) e especializações e programas executivos específicos para herdeiros (51%). Somente 18% apontaram programas de estágios em outras organizações e 10% experiência de vida internacional. Já os atributos mais importantes citados pelos participantes para a escolha do sucessor são o conhecimento do negócio e a capacidade de negociação e de articulação entre a empresa e a família que, segundo eles, ainda não estão desenvolvidas nos possíveis sucessores.

CONCLUSÃO
A terceira edição da pesquisa KPMG “Retratos de Família” consolida dados obtidos em anos anteriores e demonstra que as grandes empresas brasileiras pretendem expandir geograficamente e investir no negócio atual. Valorização de seus pontos fortes, formação de sucessores e tendência de aplicação de estruturas mais formais de governança corporativa mostram o foco na perpetuidade do negócio, empenhando-se em manterem o negócio dentro do grupo familiar.

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