O CÉREBRO DO FUTURO: A REVOLUÇÃO DO LADO DIREITO DO CÉREBRO

Livro de Daniel H. Pink está esgotado em português, mas a versão em inglês pode ser encontrada nos Estados Unidos

Colaborador regular de publicações como o The New York Times, a Harvard Business Review, a Fast Company e a revista Wired, Daniel H. Pink é uma referência mundial nas áreas de Gestão e Comportamento e tem a atuação voltada para os campos da inovação, da transformação econômica e dos novos locais de trabalho. Um dos seus três livros publicados em todo o mundo, O Cérebro do Futuro explora os termos do high concept – conceito que pode ser traduzido como a capacidade de conceber narrativas interessantes e de combinar ideias aparentemente desconexas para criar algo novo – e do high touch – a capacidade de criar laços de empatia, de compreender as sutilezas das interações humanas, de encontrar alegria interior e suscitá-la nos outros enxergando além da superfície na busca de propósito e de sentido.

De acordo com Pink, nos dias de hoje não podemos nos limitar ao funcional: é fundamental acrescentar DESIGN aos produtos, serviços e experiências, que devem ser pessoalmente gratificantes e precisam despertar emoções especiais. Também é necessário agregar HISTÓRIA. Em meio à abundância de informações, uma boa história é capaz de seduzir e de facilitar a compressão da mensagem que desejamos passar. Além disso, o foco e a especialização exigidos na era industrial e da informação já não são suficientes. É imprescindível dispor de SINFONIA – na era conceitual, conforme Pink, precisamos saber juntas as partes. A grande demanda não será por análise, mas por síntese, ou seja, pela capacidade de ver o conjunto e a combinação das partes desconexas em um todo inovador.

Pink ainda destaca outros elementos relevantes. Segundo ele, não podemos mais nos restringir à lógica, precisamos ter EMPATIA. No futuro, fará diferença o indivíduo que compreende o comportamento de seus semelhantes, que consegue estabelecer relacionamentos e que se preocupa com as pessoas. Outro ponto importante é que o LÚDICO se tornará cada vez mais essencial. Há momentos em que precisamos ser sérios, mas temos que saber praticar o bom humor devido aos benefícios que o riso e as brincadeiras trazem para a saúde. Por fim, Pink argumenta que acumular por acumular não nos leva a lugar algum: é preciso, mais do que nunca, buscar um SENTIDO não apenas para a vida e para as pessoas, mas também para as organizações.